quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Uma volta ao passado.

Fala galera!

Duas da manhã e o idiota aqui está escrevendo. Tudo isso porque acabei dando uma viajada e acabei revendo uns posts de um ano atrás. Pois é, o blog já tem um ano, um mês e alguns dias, mas parece que foi ontem que eu estava lá em dúvida sobre o que colocar de nome pro blog. Muita coisa aconteceu nesse meio tempo: tentei escritas novas, tentei botar música junto, passei a escrever em linhas curtas, enfim, tentei me encontrar. Sei que consegui alcançar alguns dos meus objetivos (uhuuul!!) ao escrever textos que foram muito elogiados quando tudo que eu queria era botar pra fora a alegria ou tristeza que sentia. Mas percebi uma coisa e esse "uhuuul!!" faz parte disso: eu mudei muito do que era da primeira postagem. Claro que eu não iria escrever aquele meu texto da JAJ com smiles, gírias e parenteses desse tipo ali, mas eu abandonei mesmo aquele estilo e sei lá porque. Enfim, sei que mudou muita coisa mesmo. Mas o que inunda meu pensamento agora (além da vontade de enfiar a cara no travesseiro e dormir) é o quanto eu não tenho seguido o nome do blog. Quer dizer, tenho seguido no máximo uns 50% (tipo, 33% inteiros do pensar, tenho pensado pra caramba; uns 5% do agir, se é que chega a isso; e metade dos 33% do amor, pq nisso até que eu consegui). Tá, a soma dá mais que 50%, mas vocês entenderam o propósito... e daí, me vem duas opções: 1) mudar o nome do blog; 2) mudar o dono do blog. A primeira, com certeza, é a mais fácil, mas com a preguiça que o vulgo dono do blog tem, é capaz de demorar tanto para acontecer quanto a primeira. Além do mais, os links que já publiquei ficariam inválidos e eu não tô pilhando isso não. :/ Talvez o mais tranquilo seja eu mudar mesmo e tentar agir mais do que escrever, por mais que seja foda.

Enfim, essa noite eu escrevi um outro texto junto a esse. Assim como o do sorriso, esse texto tem uma linguagem metafórica. Não quer dizer que necessariamente seja algo real, são só pensamentos que vem em minha mente sobre coisas do cotidiano e que eu gosto de pôr em palavras. Portanto, ninguém precisa se atirar da ponte ou sair me amando por nada que eu escrever, beleza? Por outro lado, tento manter as minhas escritas com o máximo de veracidade quando o assunto é sentimento. Ou seja, eu consigo sentir aquilo que escrevo e uso muito do sentimento do momento para escrever. Maaaas, isso não quer dizer que eu esteja mandando indireta para as pessoas causadoras de tal sentimento. Por exemplo: o do sorriso realmente aconteceu 1/5 da história. Eu vi um sorriso muito bonito aquele dia que me deixou feliz, mas só isso. Não passei o resto da eternidade pensando naquilo e me imaginando no altar com a pessoa que sorriu. Só gostei de um sorriso e usei a criatividade pro resto.

Bom, that's all, folks! Por hoje, fecho o blog e deixo sem nada mais para falar. Obrigado por lerem e serem companheiros dessa vida estranha que é a minha. Se hoje eu tenho mais de 3000 views em uns 400 dias, é porque algo deve ter agradado. Obrigado, mesmo! Sei que já disse que não escrevo por views, mas por mim mesmo, maaaas não posso deixar de dizer o quanto me alegra ver que pessoas viram (?) as minhas postagens, ainda mais nas postagens que passaram a casa das 100 visualizações (ou 300 que nem a da minha vinda para Floripa que deu quase 400). Enfim, obrigado!

Um bom dia para quem ler isso de manhã e uma boa noite para quem estiver indo dormir agora também!

Beijão!
Pedro Meyer.

Ei, se importas se eu te esquecer?

Ei

Faz tempo que não nos falamos, né?

Tipo, do jeito que a gente falava antes.

Sinto saudades daquele tempo, daquela amizade.

Até tentamos trazer isso um pouco de volta, não?

Fico em dúvida, nunca foi muito claro.

Mas sabe... eu estive pensando em esquecer.

Tentamos, mas não deu certo.

Pra que martirizar uma amizade?

Algo que devia ser tão simples e honesto.

Não quero mais viver assim, cansado de te ver.

Afinal, cada vez que apareces, me lembro do que éramos

e realizo o que nunca iremos ser de novo.

Tu vais fazer falta,

mas pior que isso é lembrar do passado.

Tua amizade me fez tão bem, me foi tão boa.

E espero que tenha sido recíproca em certo ponto.

Sei que risadas e choros compartilhamos,

que fizemos um ao outro um pouco melhor.

Sei que surgiu do nada, mas que cresceu rápido e forte,

mas tão rápido veio, tão rápido se foi.

Sabe, escrevo aqui por saber que nunca lerás,

pois tanto de ti já falei e nunca de ti ouvi.

Amigos, infelizmente, vem e vão,

mas contigo eu queria que fosse diferente,

Que tu viesse e ficasse.

Mas já que não foi, te pergunto do fundo do coração:

te importas se eu te esquecer?

Prometo não esquecer as boas lembranças,

os textos e o blog,

mas esquecer somente aquilo que me faz mal hoje.

Quem sabe, um dia, tu me lembras de ti.

Mas por enquanto, preferia te esquecer.

Pode ser?