quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

All the little things.

Incrível como pequenas coisas podem nos fazer tão bem, né? Usar uma cadeira diferente já te faz sentir um escritor. Sair pra dar uma volta de bicicleta já e voltar como um atleta. Tomar um banho de mar e, de repente, todos os problemas se esvairem junto com a onda ou com o "caldo" que se toma.

Pois é, cada pequena coisinha tem o seu valor no nosso dia a dia, por mais que por muitas vezes não nos demos conta disso. Afinal, muitas vezes um bom dia passa despercebido só pelo costume dele. Tu podes acordar todo dia e dar um bom dia pros teus pais e não fazer diferença, mas o dia em que não tem esse contato, pode ser diferente e pode te fazer falta.

Outro exemplo disso é a própria Mel, no meu caso. Pra quem não sabe, Mel é a minha cadela daschund (confesso que procurei no google a escrita correta, mas é a boa e velha Linguicinha que todos conhecem). Tipo, ela está sempre comigo ou com meus pais quanto estamos em casa, seja dormindo comigo, deitada do lado dos pais no sofá, enfim. Agora, estou de férias em Floripa e sempre que vejo um cachorro parece que me vem aquela alegria que estava faltando no meu dia. Alegria que a Mel preenche muito bem, por mais que às vezes ela seja um pé no saco.

Sei lá, talvez esse seja um texto meio bobo e tal, talvez tu já tenhas lido algum em outro blog muito melhor escrito e falando do mesmo tema, mas quis escrever também, afinal, hoje eu li um livro bem interessante que fala de um jovem que soube aproveitar a brevidade de sua vida. Recomendo a leitura desse livro (Histórias de uma Vida Urgente) para quem não conhecia tanto a história do Vida Urgente quanto eu não conhecia. Cheguei a escrever por aqui sobre esse livro e do sentimento que ele me passa, mas não é o foco e deixei nos rascunhos. Bom, basicamente o livro conta um pouco do Thiago Gonzaga, escrito pela sua mãe e alguns amigos/parentes. Esse é o jovem que, assim como meu irmão, faleceu num acidente de carro. Da morte dele que surgiu a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga. Anyway, procurem saber mais, vale a pena.

Back to business. Parei pra perceber um pouco dessas pequenas coisas, realmente. Pode parecer idiota, mas uma das coisas que mais me faz lembrar a voz do meu irmão era o jeito que ele chegava em casa falando "Meeeeel" pra animar ela e levar ela pro lugar correto do xixi. Pequenas coisas tem grande importância. Até o jeito que ele me "expulsava" do computador após acordar com uma cara amassada conta. Não falei necessariamente que eram coisas boas, mas também as chatas deixam com saudades. hahahah

Sei que no momento eu posso não aproveitar tanto as férias que passo em família, na casa da minha avó ou da minha dinda, mas eu não consigo me forçar a "aproveitar mais" por, talvez, não querer acreditar que um dia eu não vou mais ver a vó rindo e contando as mesmas piadas de sempre, ou meu vô com seu jeito tímido quando eu vou dar um beijo ou abraço nele. Sabe, são coisas que eu realmente vivo no dia a dia e não me importo tanto. Fazer o que, é meu jeito de ser. Não me importo com o futuro, mas vivo o presente. Espero fazer dos meus dias bons e inesquecíveis para mim. Em suas pequenas coisas, principalmente. E se não foi bom hoje? Cara, sou jovem, tenho que aproveitar que eu tenho tempo para recomeçar e tentar de novo. Talvez, eu esteja escrevendo isso aqui não para vocês, mas para mim mesmo, coisas que eu tenho que aprender. Talvez, eu até já saiba, mas tenho preguiça de pensar no futuro e pôr em prática. Vai saber...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

An ordinary date.

Hey, how are you? What about going out tonight? You can choose the place. Never really liked to decide for nobody, neither me being 50% of this. Anywhere, I don't matter. Oh, not this one... Okay, that nice restaurant can be. Pick you up at 20:30? Wonderful! 

Oh, you look so beautiful! Really, you're amazing! So, shall we go? My dad released the car to me, I parked right there. Yeah, I know i'm smiling like a fool, but it is because I keep thinking what other people must be thinking about me going out with such a beautiful girl like you! 

Here, come in! No, I will not hit the car again, brat. Wait until you get your license, want to see if you will still talking of me then! 

Good night, table for two. Can be that close to the window, honey? Right then, thank you so much! Wait, I pull the chair for you. You're welcome! :)

So, how was your day? Really? Boring. Noooo, that was not what I meant, you understood me! Anyway, what are we going to order? No, i told you that you are going to choose this time. Last time I did and you keep judging me all night because of the piece of meat you didn't like. Okay, can be this one. 

Hey, buddy, the lady here wants to order this plate, french fries with it. And to drink, well, which juice do you have? I will take one water and one strawberry juice to her. That's so, thank you!

Got the right juice? I knew it was the best of the options hahah

You know, Is really good being here with you tonight, even so is an ordinary dinner, being in your company is amazing! See, you look so beautiful smiling like that! I can't get tired of looking those red cheeks up there. hahah

Right, Thank you so much! I serve you! Is it good? Nice, anything you tell and I put more. 

So, did you liked your choice? Oh, if i had chose you absolutely would had crucified me like three times, hun? hahah No, no, I liked it! It's really tasty! Don't be like that, I was joking! Oh, you got me...

Waiter, the bill, please! No, i pay this one, you pay the next.

So, what did you thought about the night? I really liked it too! Don't you wanna go to the beach a little? I know is late, but there's light up there, no troubles.

I love this wave sound, brings me an incredible peace. Still so, the best is to being with you. Even without you say anything, you bring me the sabe peace. I love this shy smile. 

Okay, let's head home since it's getting late and you dad must be worried! No, no, I drive you there without problem, don't even think of that.

We are here. I go with you upstairs. Yes, I want to! 

So, thank you for tonight! I hope one day I don't need to say this like being a goodbye, but with both of us huging each other and going to sleep, on our very own house. By now, good night, my little! Sleep tight and we see each other in my dream! 

______________________________________________________________________________Um encontro normal.

Oi, tudo bem? Que tal sairmos hoje de noite? Tu pode escolher o lugar. Nunca gostei de decidir por ninguém, nem mesmo eu sendo 50% disso. Qualquer lugar, não me importo. Ah, esse não... Tá, aquele restaurante legalzinho pode ser. Te pego às 20:30? Maravilha!

Uau, como estás linda! Sério mesmo, tu estás incrível! Enfim, vamos? Meu pai liberou o carro, estacionei aqui na frente. Sim, eu sei que estou sorrindo que nem um bobo, mas é que eu fico pensando o que as outras pessoas devem estar pensando por eu estar saindo com uma guria tão linda que nem tu!

Pronto, pode entrar! Não, eu não vou bater de novo, pentelha. Espera tu tirar a carteira, quero ver se tu vais continuar falando de mim daí!

Boa noite, mesa pra dois. Pode ser aquela perto da janela, amor? Certinho então, muito obrigado! Pera! Deixa que eu puxo a cadeira pra ti. De nada! :)

Então, como foi o dia? Sério? Que sem graça. Nããão, não foi isso que eu quis dizer, tu me entendeu! Enfim, o que vamos pedir? Não, já falei que tu vais escolher dessa vez. Da última vez eu já tive que escolher e tu ficou me julgando a noite toda por aquela carne que tu não gostou. Tá, pode ser isso aí.

Então, amigo, a moça aqui quer pedir esse prato, com acompanhamento de batata frita. E pra beber, bom, o que tem de suco? Pode ser uma água sem gás pra mim e um suco de morango pra ela. Só isso, muito obrigado!

Acertei no suco? Sabia que das opções era o que tu mais gostava hahah

Sabe, é muito bom poder estar contigo aqui essa noite, por mais que seja só um jantar simples, estar na tua companhia é incrível! Viu, tu fica linda sorrindo assim! Não me canso de olhar pra essas bochechas vermelhas aí. hahah

Certo, muito obrigado! Pode deixar que eu sirvo! Tá bom assim? Beleza, qualquer coisa tu fala que eu sirvo mais.

E aí, gostou da tua escolha? Ahh, se eu tivesse escolhido com certeza já terias me crucificado três vezes, neh? hahah  Não, não, eu gostei! Está muito bom! Não fica assim, foi só brincadeira! Ah, vai te catar, fica se fazendo aí!

Garçom, a conta, por favor! Não, pode deixar que eu pago, tu fica com o próximo.

E ai, o que achou da noite? Também gostei bastante! Não está afim de ir na praia um pouco? Eu sei que está tarde, mas tem luz lá, fica tranquila.

Adoro esse barulho do mar, me traz uma paz incrível. Ainda assim, o melhor mesmo é a companhia. Mesmo sem precisares dizer nada, tu me passa essa mesma calma. Adoro esse teu sorriso tímido.

Tá, vamos pra casa que já está ficando tarde e teu pai deve estar preocupado! Não, não, eu te deixo lá sem problema, nem pensa nisso.

Chegamos. Te acompanho até lá em cima. Sim, eu faço questão!

Então, obrigado por essa noite! Espero que um dia eu não precise mais dizer isso como sendo um tchau, mas sim com nós dois abraçados indo dormir, na nossa própria casa. Por hora, boa noite, minha pequena! Dorme bem e nos vemos no meu sonho!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ele gosta dela. Ela ama ele.

Ele, um estudante de cursinho, recém terminou o terceirão e quer cursar medicina na faculdade. Amante de chá e de bisnaguinha com ketchup.

Ela, uma estudante de arquitetura, na metade da caminhada até o diploma. Adora escrever e desenhar, por mais que não saiba muito e se julgue sem talento.

Ele, um rapaz jovem, logo fará dezoito anos. Quer logo tirar a carteira. Gosta de sair para festas e ficar com as gurias.

Ela, também jovem, mas um pouco mais velha. Já tem a carteira e logo pretende pegar a definitiva. Gosta de chamar as amigas para ficar em casa batendo papo.

Ele, alguém que se foca no estudo e consegue passar tranquilamente a manhã toda estudando.

Ela, um pouco preguiçosa, acorda para o almoço e estuda o necessário.

Ele, é um cara atraente, mas perde para muitos outros. O que ele ganha mesmo é no sorriso.

Ela, não gosta do seu corpo. A única coisa que ela gosta em si são seus olhos verdes.

Eles, são católicos, participam de um grupo de jovens, mas cada um numa paróquia.

Ele, participa das tardes e fica para a missa. Às vezes, comenta nela.

Ela, gosta de participar da paróquia além das tardes do grupo. Ajuda na liturgia de Domingo e está sempre pela paróquia.

Eles, se falam há um bom tempo, mas somente pelo WhatsApp, Snapchat e, às vezes, por facebook, quando ela manda algum link legal para ele.

Ele, finge não se importar com ela. Talvez não se importe mesmo. Afinal, ele vive o momento dele e aproveita para curtir com seus amigos essa fase de final de colégio.

Ela, decidida, pensa em se casar. Se importa demais e passa noites e noites pensando. Quer um homem que vá realmente ser a verdadeira paixão.

Ele, se acha o dono da verdade. Acha que tem ela em suas mãos e pode chegar a qualquer momento que vai ser recebido de braços abertos.

Ela, sabe disso. Fantasia em sua cabeça que não vai ser assim e que ela não vai esperar para sempre, mas sabe que no fim está só esperando que o seu príncipe chame.

Eles, já brigaram algumas vezes. Ele foi cabeça dura. Ela foi grossa. Eles se estranharam. Eles são orgulhosos.

Ele, não expressa seus sentimentos por ela. Diz querer muito a amizade dela, mas não procura ela em nenhum momento.

Ela, só faltou dizer que amava ele, porque o resto todo ela já disse. Fica feliz a cada vez que o celular vibra, mas fica triste se não é por conta dele.

Ele, é muito fechado. Diz que os sentimentos dela são confusos para que ele não tenha que pensar sobre o assunto.

Ela, já se machucou antes e sabe que dessa vez o sentimento é tão real quando a dor de saber que ele saiu só para ficar com alguém.

Ele, não quer namorar. Não quer se machucar de novo, como no relacionamento anterior.

Ela, quer namorar. Vê nele o homem da sua vida. Qualquer dia, ela pede ele em casamento.

Ele, não fala muito sobre esse assunto.

Ela, publica num blog tudo que sente.

Ele, não tem opinião sobre o assunto. Afinal, não lê o blog dela.

Ela, publica o que a faz sentir bem.

Ele, na verdade é ela.

Ela, na verdade é ele.

Mas, do outro jeito, parecia mais normal, não?




Bom, e essa foi a minha primeira tentativa de fazer uma postagem desse tipo. Espero que alguém tenha gostado e que tenha saído interessante pelo menos. Gosto de experimentar novos estilos de texto e acho que aqui é o lugar perfeito para isso.
Grato pela atenção,
Pedro Meyer. :)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

The End.

Nessa semana, chegou até mim a notícia de que o Grand Chase seria encerrado. Para quem não sabe, GC é um jogo da KoG que foi introduzido no Brasil pela Level Up! Games. Depois de 8 anos existindo, decidiram encerrar para dar ênfase a outros jogos que serão lançados, até onde entendi. Pode parecer um tema bobo de se abordar para muitos, afinal, podem vir e dizer "ah, mas é só um jogo". Não podiam estar mais errados.

Sabe, esse jogo tem um significado muito especial para mim e para o meu melhor amigo, Heitor. Já falei dele algumas vezes aqui no blog e, até, citando que eu tinha conhecido ele num jogo. Pois é, foi no GC. O noobzinho (novato) pedinte de Kazeaje se tornou a pessoa que mais me passa confiança e amizade hoje em dia. E, claro, ele me passou nesse jogo e em todos outros jogos que jogamos depois. hahah

Enfim, o que para muitos pode ser "só um jogo", para mim não é. Comecei a jogar esse jogo na Season 1 (primeira temporada), em Florianópolis. Meu irmão pegou para jogar, na verdade, numa madrugada e pegou o level 16. Eu, depois, demorei uma semana para pegar o level 15. Sim, ele tinha uma facilidade para jogos muito maior do que a minha. Depois, na volta para Porto Alegre, baixei no antigo computador e até abrir o jogo demorava em torno de 15 minutos travado numa página, mais 5 noutra, até que eu realmente pudesse me logar para jogar. Detalhe: Eu não podia entrar na sala de ninguém, afinal, se eu o fizesse o jogo travava e fechava. Eu tinha que jogar sozinho no início, mas para mim não era problema, eu me divertia bastante matando cogumelos e gons.

Tempo depois, compramos um novo computador e o jogo virou algo completamente diferente. Um mundo se abriu para mim. Comecei a jogar com outras pessoas e ver o quão incrível poderia ser. Participei da famosa Caçada 25. Morri muito, claro. Fiz expedições, matei trolls, paradoms, até as malditas 5 harpias que todo mundo odiava e que sempre te tacavam abismo abaixo e lá se ia uma vida. Passei para a segunda classe, cavaleira. Usava a espadachim na época, até aprender a usar a arqueira melhor e me apaixonar eternamente pela mira dela. Comecei a desbravar missões mais difíceis e até entrei em salas que tinham hackers que ajudavam o pessoal a upar (mesmo que eu estivesse cagado de ter a conta resetada). Enfim, muita coisa aconteceu nesse início.

Lembro que veio a Season 2 e mudou completamente o estilo do jogo. Meus amigos do colégio até comentaram bastante e novos combos surgiam, novos gráficos e, melhor de tudo, novos mundos. Comecei a ficar mais forte e enfrentar sozinho o modo heroico. Até que um dia... estava sem fazer nada e resolvi dar uma olhada nas salas de missão heroicas que eu tinha que completar para ganhar uma asa que se tornou obsoleta rapidinho até. Achei uma sala com um titulo pedindo ajuda. Lá, o jovem "XimP" estava esperando que uma "boa alma" o ajudasse a passar as vezes necessárias para completar parte da quest das Asas Heroicas. Foi a melhor coisa que eu fiz na vida. Lá, comecei a ajudar esse carinha e, no fim, a internet dele era uma droga. Estávamos no chefão já e só aparecia a notícia: "XimP desconectou-se". E eu pensando: "oba...". Mas ok, fui paciente e não me importei tanto, tava pela ajuda e pela diversão. Achei muito engraçado que a criatura não parava de me agradecer e que achava estranho quando eu falava palavrão. (Sim, até hoje eu nunca vi o Heitor falar um palavrão mesmo)

Bom, dali, surgiu uma grande amizade que desbravou Vermecia, Ellia, Xenia e o mundo todo do Grand Chase. Uma amizade que solou Berkas numa madrugada depois de um mês sem jogarmos juntos por conta de uma missão evangelizadora que ele foi fazer. Uma amizade que fez ele largar o servidor pirata para vir jogar o servidor da LuG de Ragnarok. Uma amizade que começou a jogar junto por um bom tempo, seja lá qual fosse o jogo. Uma amizade, que mesmo sem jogar nada, se mantém firme, afinal, o jogo foi o começo somente, a vida deu rumo ao resto.

Nesses anos após começar a jogar Grand Chase, joguei outros jogos também e fiz amizades neles. Lembro do "Paulinho541" do Lunia, que foi para o GC depois também. Lembro de outras amizades que surgiram no GC também como o thur-hary, o Diego (que não lembro agora o login dele) e o Lucas Paixão (que também não lembro o login, mas é o sobrenome dele mesmo). Enfim, tem gente que até hoje eu tenho no facebook e falo de vez em quando. Amigos incríveis que os jogos me proporcionaram conhecer. Claro que também tiveram aqueles que só se aproximaram de mim para roubar meus itens, para extorquir ajudas ou para me xingar, mas isso faz parte desse mundo online.

Aprendi muita coisa nesses anos e achei nos jogos um refúgio da vida social. E ao mesmo tempo, encontrei neles uma vida social. O que começou como uma simples diversão, se transformou num novo mundo. Tenho que admitir que sim, já gastei dinheiro em jogos. Já fiz a minha mãe me emprestar o cartão dela só para eu liberar a Amy porque a missão para ganhar ela iria demorar pelo menos um mês seguido fazendo. Mas sabe, não me arrependo de ter gasto 40 reais no set necromante da minha Lire na Season 2, não me arrependo de ter gasto 20 reais para comprar a arqueira do Lunia. Tudo isso fez parte da minha diversão quando criança / adolescente. Que nem tem adolescentes que, hoje em dia, preferem gastar esse dinheiro com festas e bebidas.

Muitos podem ler esse texto e ainda achar idiota e/ou não entender nada. O mundo dos jogos só permite ser entendido por aqueles que realmente já se entregaram a ele algum dia. Não espero que tu entendas, mesmo. A tristeza do término do Grand Chase é algo real. Hoje, o Heitor me trouxe um link de uma petição para que a KoG vendesse o GC para a LuG e, assim, ele se mantivesse de pé. Na minha opinião, eu não quis assinar, afinal, o GC já foi um grande jogo e de grandes desafios, que foi vencido pela fome infantil de ter seu personagem num nível alto ajudado pelos desenvolvedores. O jogo foi estragado pela facilidade que foi trazida. Eu acho difícil que o GC volte a ter os dias majestosos que já teve. Sim, ele poderia continuar a trazer lindas histórias como já vi de casais que se conheceram pelo jogo e levaram para a vida real, ou até de amizades que nem a minha e do Heitor, mas eu acredito que esse fim tem que ser agora. O jogo já não rende mais o que deveria render de diversão. Não estou julgando para que todos tenham essa opinião, cada um tem a sua, mas para mim: Foi bom, mas vamos seguir em frente! "Todo fim é um novo começo". Agarrado nesse pensamento, acredito que os jovens que se entregaram a esse jogo podem buscar um novo meio de construir suas histórias. Eu busquei outros jogos e hoje não jogo nada por saber do meu vicio que me faria me afastar de outras coisas, porque eu me conheço e sei que não consigo conciliar as coisas, mas tudo isso me ajudou na minha formação.

Bom, galera, eu sei que isso pode ter sido meio maçante e nada a ver, mas é uma realidade para milhares de jogadores. Fico feliz pelos resultados que o GC trouxe, mas se for o fim mesmo, me despeço como um bom amigo que sabe que a partida é por um bom motivo e que a "vida" dele foi boa e gerou frutos. É uma pena ver o fim de algo que já me trouxe tanta diversão, mas tudo que é bom termina em algum momento. Esse mix de sentimentos é complicado. hahaha


domingo, 11 de janeiro de 2015

Carta de reconciliação

Se hoje eu fosse escrever uma carta de verdade, para me reconciliar com aquilo que mais preciso estar em paz, gostaria de escrever um texto mais ou menos assim, onde eu pudesse deixar claro tudo que sinto perante a situação:

"Bom dia.

Como vai você? Eu tenho passado meio mal, mas estou bem. Tenho saudades de você. Faz um tempo que eu não falo mais contigo e te vejo. O que aconteceu contigo? Ou melhor, conosco? Lembro muito bem que tu fazias parte do meu dia a dia. Sem ti, parecia que o dia não tinha graça. 

Sabe do que eu mais sinto falta? De tu me xingando de idiota. Eu sei que tu gostava de me ofender assim e realmente me fazias parecer um idiota na tua presença. É esse o poder que tens sobre mim.

Muita coisa mudou. Não somos mais os mesmos. A nossa comunicação mudou drasticamente. Parece que não há mais tanta conexão quanto havia. Parece que não há mais autenticidade. 

Bom, se chegamos onde estamos, acho que foi porque eu não soube cuidar bem de ti. Parece que tu gostas de te afastar de mim. Parece que eu não te mereço por perto. E sem ti... meus dias são mais tristes, mais pensativos. Fico deixado de lado, me sentindo sozinho.

Mas afinal, tu queres voltar? Sabes que eu estarei de braços abertos para te receber a qualquer momento né? Achava que eu não precisava te falar isso, visto que já me conheces bastante. 

Apesar do bem que tu me faz, tu sabes que foste cruel comigo né? Como que tu pôde me deixar te seguir assim sabendo que a queda seria grande? Por que tu brincou comigo se a brincadeira só tinha graça para ti?

Bom, tudo na vida tem seus motivos. Tu deves ter tido os teus e eu com certeza tenho os meus para te querer tão por perto. Mas agora me diz: como que eu posso te querer tão perto de mim e, ainda assim, querer te esquecer? Por que tu me permites viver essa dualidade enigmática?

Queria mesmo poder viver feliz contigo, estar sempre do teu lado e tu ao meu, mas parece que a nossa briga faz parte de ambas existências. Não há uma existência harmoniosa. Se eu te quero do meu lado, tem que ser com todos os teus não poucos defeitos. Tenho que te aceitar na tua perfeita imperfeição, assim como eu me aceito sendo um ser de coração fraco. 

Não acho justo me aproximar do fim sem te pedir perdão. Eu quis te tomar como verdade única e não te aceitei nas tuas fraquezas. Eu te quis tanto para mim que esqueci de te deixar viver. Se hoje ponho meu sentimentos nas entrelinhas é porque eu pensei muito em como podia chegar até ti. E acredito que para esse encontro, temos que ir de coração purificado: me perdoa por ter dificuldade de aceitar o que tens a me oferecer; me perdoa por ser esse chato possessivo que te quer a todo instante; me perdoa por me deixar prender a ti e não querer te deixar partir mais. Mas, acima de tudo, me perdoa por eu ter deixado de ser eu mesmo no meio do caminho.

Ah, amor, por que tu não voltas para o meu coração e fica lá bem guardado onde eu devia ter te deixado? Tu sabes que gosto muito de te sentir, mas tu tem me feito mal. Talvez a nossa briga vá durar um pouquinho mais e daqui a pouco tu voltas, né?

Bom, sinto tua falta.
Não te afasta muito de mim.

De todo meu coração um grande abraço,
Pedro Meyer"

E, bom, se essa briga minha com o amor fosse ter uma resposta, acho que seria bem breve e curta:

"Oi querido.

Eu nunca te larguei e nunca te largarei. Se eu te fiz mal, foi porque era o único jeito para tu aprenderes. Um dia, tu vais entender tudo que se passou dentro de ti e que eu meti a mão e vais me agradecer muito. Por hora, posso dizer somente para que confies em mim. Eu sei o que estou fazendo. Aproveite a viagem e deixa as tristezas de lado. Vive o teu momento do melhor jeito possível e não te esqueça: sem mim, não existe vida. Me busque nos momentos mais tristes e terás a certeza de que tudo tem cura, inclusive tu mesmo. 

Um abraço apertado
do Amor."

E se eu viajei demais nessa postagem... olha, é isso que faz esse sentimento. Só isso que eu posso dizer. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Quanto vale a tua vida?

Oi.

Como vão vocês?

Então, a notícia do momento é essa do atentado na França. Não tenho grande opinião sobre o assunto. Não conseguiria escrever um texto gigante aqui sobre isso. Afinal, poderia enrolar e enrolar e a minha opinião terminaria numa pergunta: "Quanto vale uma vida?".

Bom, pelo que parece, cada um tem uma opinião quanto a isso. Eu acredito que essa violência foi desnecessária, com certeza. Qualquer ato de violência é desnecessário na minha opinião. Tanto o ato dos chargistas de quererem ofender uma religião, quanto o ato dos terroristas em tirar 12 vidas. Não me crucifiquem com coisas como "ahh, mas e a liberdade de expressão" e afins, não sou um grande teórico desse ramo e não creio que eu deva falar sobre isso, é somente parte da minha opinião. 

Voltando à pergunta: Quanto vale uma vida?

...

...

Bom, é algo que me deixa meio pensativo. Eis umas possíveis respostas:

- Nada, já existem bilhões de homens e mulheres por todo canto. Uma vida não é nada.
- Tudo. Cada ser é único, cada vida é importante. 
- Sei lá, por que eu tenho que pensar nisso?
- Não tem preço. A vida é um dom que Deus nos dá e devemos cuidar dela com maior apreço.
- Uma vida vale uma charge.

Poderia passar a noite toda escrevendo possíveis respostas, mesmo que não sejam respostas que eu daria, mas iria ficar chato demais. Vou falar a minha opinião sincera: uma vida vale um aprendizado incrível; uma vida vale milhares de chances de fazer algo dar certo; uma vida vale sorrisos, tristezas, emoções; uma vida bem vivida deixa saudades; uma vida vale a vida, vale o dom que Deus nos dá de graça para aproveitar.

Uma vida pode valer muito. A vida que foi tirada das 12 pessoas com certeza valia muito. Não importa de quem for, a vida vale muito. Até a vida dos terroristas valem. Nenhuma vida devia ser tirada de modo tão cruel por motivos assim. Uma vida, definitivamente, não vale uma piada. 

Isso é um assunto que de fato me deixa pensativo. O valor de uma vida... O valor da minha vida... Já postei no outro blog com a seguinte questão: "E se eu morresse amanhã?". Bom, aprendi a respeitar o valor dessas palavras. Nunca sabemos do que pode acontecer no próximo dia. Jamais imaginaria eu que o dia 20 de Fevereiro de 2012 seria o último que eu iria conversar com o meu irmão. Jamais imaginaria que eu falando para ele que "o mano tatuíra é demais" seria a última coisa que eu diria para fazer ele rir. Eis a importância de cada dia... Aposto que os cartunistas não imaginariam que a ida para o trabalho seria a última da vida deles. E bom, ninguém imagina. A única coisa que sei é que nunca é tarde para tentar fazer a vida valer a pena...

Bom, comecei a escrever e acho que me perdi um pouco no meio, mas falei a minha mensagem. Não sou a favor da violência, tampouco "gratuita" como essa. Não idolatro os cartunistas pelas suas atitudes, tampouco posso dizer que concordo ou discordo de tudo que aconteceu, mas morte é algo muito sério para ser a consequência de uma dita "sátira".

Até mais,
Pedro.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sim, sou uma pessoa distrativa... problem?

E ai!

Então, vim aqui com uma intenção de escrever, mas no fim, o assunto que eu ia abordar me pareceu meio obsoleto e não deu mais vontade de escrever sobre. Para os curiosos de plantão, tinha pensado em falar sobre o vestibular da UFRGS que está ocorrendo nessa semana, mas não ficaria boa a postagem sobre isso. Posso até falar o que eu abordaria em poucas frases, contendo a minha opinião já: Vai com calma, rapaz, um vestibular não vai acabar com a tua vida e nem decidir tudo que vai acontecer nela; Afinal, é só uma prova dentre outras várias que tu já fez e vai ter que fazer. A aprovação ou não depende de vários fatores que não cabe a ti decidir agora. Para os amigos católicos, digo o de sempre: Entrega nas mãos de Deus e deixa que a vontade dEle seja feita. Pronto.

Enfim, como vão vocês? Sabe, uma coisa que eu gostaria muito é de ter mais contato com pessoas. Conversar mais com as pessoas sobre os assuntos do blog aqui. Umas 3~4 pessoas já vieram falar que adoraram meu blog e coisa do tipo em geral. Uma ou outra ainda citava certas postagens e a conversa continuava um pouco. Nunca tive uma longa conversa sobre os assuntos aqui tratados. No fim, posto um pouco do que vivo e do que leio de outros blogs. Então, fica o convite se alguém quiser falar sobre algo disso que eu falei. Adoro ouvir e falar sobre o amor, em suas diversas faces. :)

No mais, só tenho a dizer dos meus planos aqui: comecei o ano fazendo uma postagem que só eu posso ver que serve como um diário. Cada dia eu posto alguma coisa nela sobre meu dia, sobre meus sentimentos durante ele. Quem sabe, no fim do ano, eu tenha paciência de ler tudo e vir postar aqui o resumo do meu ano. Esse é um dos projetos. De resto, pretendo amadurecer esse ano. Talvez seja um pouco tarde para falar disso, mas vou seguir os rumos da minha vida. Quero estagiar, quero me dedicar mais a faculdade, quero entregar o meu amor nas mãos de Deus e deixar que Ele conduza (afinal, eu conduzindo não tá dando muito certo. Se estivesse, esse blog estaria vazio, acredito).

(sim, sou distrativo e vou escrever uma coisa nada a ver e depois retomo o pensamento)
Incrível isso né? A tristeza amorosa é quase como um impulso para eu escrever. Pelo que eu vejo no twitter, isso serve para muitas pessoas. Parece que quanto mais tu fala de algo que te faz mal, melhor tu ficas. Parece que quanto mais pessoas sabem que tu tá sofrendo, melhor tu te sentes. Eis o destino ironizando com a nossa cara. Bizarro, mas, felizmente, os amores sucedidos também se tornam grandes textos e poemas. Espero, um dia, satisfazer os poucos leitores desse blog com textos de amor profundo, mais do que os em inglês.

(back to the start)
Sabe, eu estava muito travado com essa coisa do Ciências sem fronteiras. Sim, era um sonho ir morar um ano na Inglaterra e largar para trás todas as coisas ruins. Mas, no fim, parece que Deus tinha outros planos para mim e aqui estou: em Porto Alegre e com uma recusa do CSF. Não quer dizer que não irei mais tentar, mas sim que por esse ano não rolou. Maybe next time. Mas sério, eu já tinha por certo isso e estava com tudo planejado para essa viagem. E sabes o que é o pior? Eu odeio criar expectativas e tinha criado dessa vez. Quebrei a cara. Maaaas, não foi tão ruim. Pelo menos agora me sinto um pouco mais livre para viver. Eis a vida me dando uma segunda chance de fazer dar certo tudo aquilo que eu queria fugir. Esse ano, quero ser mais eu. Quero viver mesmo. Viver o meu momento e deixar a vida me levar. Não ficar mais tão preso às coisas. Talvez, esse seja o meu primeiro passo em busca da minha felicidade: deixar de depender dos outros.

Pode parecer uma postagem idiota e que ninguém gostaria de ler, afinal, "o que esse cara tá falando da vida dele como se fosse algo interessante?". Bom, leia nas entrelinhas, meu caro. O futuro que eu quero, pode ser aquele que tu tens medo de buscar. Eu não sou ciumento, podes usar um desses meus pensamentos para a minha vida para a tua ainda. Não que sejam perfeitos, para muitos, podem ser idiotas até e não darem certos, mas para quem convir, boa sorte!

Enfim, se tu leu até aqui, parabéns! No mais, era isso. Quis escrever e pronto.

Um grande abraço,
Pedro.