sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Only the enough.

Buenas!

Eu sei que eu ando meio que repetitivo com o assunto de religião por aqui e que talvez eu esteja expondo opiniões demais sobre o assunto, mas ontem me veio um pensamento ao sentar do lado da minha mãe por uns minutos e ver um pedaço da novela das 7. A cena se resumia num casal celebrando uma missa de casamento. Os dois iam se casar até que a mulher lembrou que amava outro cara lá e saiu correndo da Igreja no fim disso. (Eu não sei nomes de personagens para citar e nem do que aconteceu na história, mas isso não vem ao caso)

Enfim, o que eu quero dizer com isso? Eu acho incrível (pra não dizer deprimente), o quanto a mídia se importa em usar somente o que lhe é interessante. Afinal, 90% dos casamentos das novelas são em cerimônias católicas em que eles interpretam o sacramento do matrimônio. Agora me diz, quantas vezes o casal que passa por toda essa cerimônia vive feliz como um casal católico? Quantas vezes eles mostram as pessoas indo na missa? Quantas homílias eles ouvem? Eu estou perguntando por não saber como andam as novelas de hoje em dia. Mas as novelas que eu já vi quando era menor eram isso mesmo, eles só usavam a parte "interessante" que era a encenação numa igreja e pronto. Afinal, de que vale mostrar um casal católico feliz? Não é muito melhor para o público mostrar um dos dois sendo traído e ter toda uma trama em cima disso? Não é muito melhor mostrar um casal em ruínas pra ser mais divertido?

Só repito o que eu já disse em outra postagem: as novelas de hoje em dia não prestam. Até o episódio final, não é passado UM VALOR que seja. É só desgraça e traição e brigas e afins. Eles só mostram coisas para atrair o público pobre de ideologias e moldar uma mente dessas neles. Afinal, com os "grandes valores" que as novelas passam, as pessoas vão achar que é normal trair, é normal transar fora do casamento, é normal querer matar alguém.

Não vou entrar nos méritos do "normal transar fora do casamento" porque isso é algo que os católicos em si deveriam entender e saber (e não falo de traição em si, mas também do sexo antes do sacramento do Matrimônio). Mas trago isso ali, sim, porque os autores de novela pouco se importam com a religião católica em si. Eles realmente só usam o que interessa e ponto.

E não estou falando que as novelas deveriam somente falar da religião católica. Com certeza o uso de outras religiões pode ser usado e pode ser o foco sem problema, mas vamos ser coerentes, né? Se quer usar algo da religião católica, pelo menos deixa que aquela família siga isso e passe os valores católicos. Não envenenem mais ainda a sociedade, mostrando para ela como se todas as coisas que o católico faz se resumem a se casar na igreja e semear a discórdia depois.

Enfim... Já não gostava de novelas antes, depois de ontem... Boa sorte para quem vê, enquanto isso, estou de boa fazendo outra coisa, nem que seja dormindo.


Um bom fim de semana para vocês,
Pedro Meyer.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS!

Oi!

Sei que o título pode parecer que eu não estou querendo que um público alvo leia essa postagem, mas convenhamos, quem respeita essas proibições? Sinceramente, eu sei que muitos vão ler essa postagem (e vão ter menos de 18 anos) e vão me achar um imbecil ou retrógrado pelas minhas ideias. Se for para me criticar negativamente e pejorativamente, favor se retirar daqui.

Enfim, indo ao ponto... Hoje chegou a mim um pedido de oração por um jovem que saiu de uma situação em coma alcoólico e carregado pela SAMU. Sim, um jovem estudante de Ensino Médio passou por isso. O que me leva a pensar: Será que, hoje em dia, os jovens conseguem sequer imaginar o porquê da proibição de venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos?

Sim, meu foco dessa postagem são as pessoas menores de 18 anos. Eu sei que tem muito maior de idade que adora fazer uma merda quando está embriagado, mas espero que essas pessoas já tenham uma consciência maior dos seus atos, por isso, nem vou gastar minhas teclas digitando sobre isso.

Voltando à pergunta, penso nas respostas que poderia obter... Só me vem na cabeça que os jovens não param para pensar nisso. Ou, então, se param para pensar, pensam que é besteira. Afinal, para que me preocupar com isso?

Não é nada incomum ver jovens bêbados por tudo quanto é lugar. Isso para não entrar no mérito da maconha e afins. O mais "engraçado" (para não dizer deprimente) é que cada vez mais parece haver apoio para isso e menos resistência. Afinal, é normal um jovem sair em coma de um colégio após ter bebido (dentro do próprio) exageradamente, não é?

Pra começar, não é nem normal uma pessoa beber no colégio, imagina sair em coma por ter bebido. Tampouco é normal sair carregada, como já vi acontecer algumas vezes. Cara, te toca! Tu nem deverias estar bebendo, poderias estar aproveitando a tua juventude de tantas maneiras que te fizessem ser uma pessoa melhor e não um idiota se prejudicando fazendo algo que nem sei se é legal (em termos de lei, porque legal de divertido com certeza não é).

Parece que não existe essa proibição de idade para beber. O culturalmente aceito é que a pessoa beba com a idade que quiser. É capaz de se ver uma criança de 13~14 anos bebendo e se achar algo normal. Imagina, então, daqui uns 10 anos... capaz de uma criança de 6 anos estar brincando com o seu carrinho e do lado ter uma mamadeira com cerveja dentro pro lanche, enquanto ele brinca de ser um motorista embriagado.

Sério, ver pessoas de oitava série ou menos querendo sair para ir em festas e beber não é algo que me parece cabível. Tampouco festas de 15 anos em que aproveitam para encher a cara. A idade parece não ser mais empecilho. A educação dos pais parece parar com seus 10 anos. Depois, a sociedade molda e as influências do colégio agem completamente e a pessoa perde o censo de certo e errado.

Felizmente, eu tive uma boa educação. Mesmo que com meus 16 anos a minha família já me oferecesse bebidas para experimentar, eu, por escolha própria, respondia que não queria. Afinal, para que eu iria querer beber aquilo? Quando eu fiz meus 18 anos, por mais tapado que possam me achar, que eu comecei a experimentar as bebidas que me ofereciam quando e se eu estivesse com vontade. Hoje, não tenho problema nenhum em falar que eu nunca provei cerveja, por mais que muitos irão pensar que eu sou um retardado e que TENHO QUE provar. Meu mais sincero vai se catar para quem achar que eu tenho que. Não, não quero provar cerveja. Eu vejo o mal que essa bosta causa e tô pouco me fodendo pro que vão pensar de mim. Posso contar nos dedos quantas vezes eu já bebi algo alcoólico e nunca foi mais do que um copo na mesma noite.

Talvez, eu seja só um idiota mesmo. Afinal, pensar que o álcool afeta o teu metabolismo e pode te tornar uma pessoa diferente a cada latinha que tomas pode parecer idiotice, mas como eu já disse, foda-se, sou idiota então. Se pensar que eu prefiro agir por mim mesmo ao invés de precisar de uma bosta de uma vodka para aproveitar uma festa for algo retrógrado, então é o que eu sou! Eu odeio os efeitos que o álcool causam a curto efeito. Realmente eu não sei se há algum efeito de longa duração do álcool, mas acredito que em excesso possa, sim, causar danos irreversíveis. Para você que quer destruir a sua vida bebendo como se não houvesse amanhã sem nem ter completado duas décadas de vida deixo meu "Boa sorte" e espero não ter que ir no teu funeral tão cedo para amparar a tua família.

Um bom dia para você!
Pedro Meyer.

domingo, 23 de novembro de 2014

I need some light in this darkness, can it be you?

Ouvi essa música na rádio duas vezes esse semana e fiquei com ela na cabeça e deixei na repetição automática enquanto escrevo aqui. Deixo de dica para quem quiser ouvir também, podendo ser enquanto lê a postagem.




Yeah, here I am again

Trying to write in this

"English fake poem"

Just to tell about what lives in my heart

And it is not an easy task.

You, my friend,

Should know what i'm talking about.

After all, it's a human flaw

To not be able to show his true heart.

Life, sometimes, can bring you to darkness

And all your feelings lay down on your shadow.

This way, you will never knows what is really inside

Only guesses and acts about what looks like.

But deep inside,

You know that you are only hiding

Who you really are

And the pains you do have.

Maybe, only your shadow really knows you.

Maybe, neither you do so well as it.

Or, maybe, you know so well

That you need to keep to yourself

Because go outside can be dangerous.

And you don't want to be wounded.

In my case, it isn't only my shadow

The one who knows what i'm feeling about you.

There might have people who knows

How I am feeling now more than you.

I really would like to tell you

That i need you in my day,

But this would sound weird

Since the part of you I can get

Is behind a mobile.

Hearing your voice make me fell so close,

But yet so far when I remember

That you're not actually here.

I wish I could be just as near to you

As the bee and the beehive.

Be in front of you and say all these things.

My shadow keeps asking me

If is too soon or too late

To think about it and don't act yet

Or if i should have done this before.

I don't know for sure.

But every night I pray to God

To show me what to do about you

And He had been really nice with me

Showing me things that make me happy

Making me think about marriage

Even when most people want me to be a priest.

Girl, I need to say this to you

But I am really scared.

I don't know if the best think is to go now and say to you

Or wait things calm down.

Or maybe, just let all go and move on.

Even wanting you more than never

I can't make you want me too.

But how you feel about me?

Well, this, only your shadow knows.

If only our shadows could talk

And say to each other how they fell about us...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vocação, o chamado de Deus.

Boa noite!!

Vi que fazia uns 6 dias que não postava aqui e me obriguei a dar uma passadinha. Tentei escrever uma coisa aqui primeiro e não rolou... Incrível como eu tenho uma dificuldade enorme de escrever quando eu não estou triste / angustiado / pensativo ao extremo. Tipo, parece que meu cérebro congela e dá um branco em toda a atividade criativa que poderia ter.

Enfim, primeiramente, eu queria agradecer aos queridos que vieram falar comigo sobre o blog por esses dias que estive afastado e dizer que os elogios me fizeram um bem incrível, por mais que eu tivesse que reler as postagens que foram citadas por não lembrar nada do que eu escrevi. hahaha
Em segundo lugar, agradecer em geral também, afinal, o Blog já tem mais de 1000 visualizações nesses poucos meses de existência e pra mim isso é algo bem agradável (o outro que já existe há dois anos tem 4 mil visualizações que só vieram depois de um bom tempo).

Going to what actually matter, essa semana foi bem tensinha até. Caaara, quarta-feira foi um dia de bosta e que não precisava ter existido. Pelo menos, aprendi um pouco com cada cagada que aconteceu.

Quer saber... eu até poderia ficar escrevendo sobre a semana e blá blá blá, mas não, isso aqui ia se tornar um diário chato e ninguém quer ler isso. Vou direto a um ponto que, sim, tem me enchido um pouco. (Se para alguém for interessante saber da semana, sabe onde me procurar ._. ).

Como vocês já sabem, eu sou católico. É, tenho 19 anos e me junto às velhinhas na Igreja, problem? Não é fácil isso hoje em dia (ser jovem católico, não a questão das velhinhas, elas são uns amores). Essa semana eu me perguntei muitas vezes se eu estava fazendo jus à cruz que eu carregava no peito, obtendo muitos "nãos" de resposta de mim mesmo. Enfim, ainda não é esse o ponto. Por ser homem, católico e jovem, há uma pressão por parte do presbitério (certo agora, Guti?) para que eu vá para o seminário. Claro que não é uma pressão do tipo: "Se tu não for, eu te levo a força e te tranco lá por 9 anos." Não. São "só" convites insistentes rodeando a minha vida. Isso não me incomoda, sinceramente. Eu acho que realmente precisamos de mais padres e mais vocações despertas. O que me incomoda é o quanto isso parece me empacar um pouco. Tipo... como eu posso tanto escrever aqui sobre amar alguém (como casal) e pensar numa vocação de total dedicação ao amor Ágape? Sabe, eu realmente tenho a vontade de ser pai de dois filhos (Arthur e uma guria que pensaria em botar o nome de Victória se a minha esposa curtisse [Arthur eu sei que ela deixaria, mediante a história], se Deus quiser) e me veio uma felicidade muito grande ao conversar sobre isso um dia desses. Depois de tanto tempo tendo uma dúvida grande se deveria ir pro seminário ou não, me veio uma luz e uma grande inclinação de que, talvez, a vontade de Deus para mim possa ser, sim, a vocação matrimonial. A minha vontade é essa, e isso quem me conhece sabe. Mas, também não quero ir totalmente contra a vontade de Deus para mim. Talvez a falta de compreensão disso que faça as outras pessoas acharem que por eu esperar e acreditar na vontade de Deus eu tenho que ser padre. Será que as pessoas não se tocam que, por exemplo, a oração pelas vocações não fala somente de vocações sacerdotais? "Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos LEIGOS, como sacerdotes, como religiosos e religiosas". Pois é. Espero um dia poder cantar "Namorando" do Grecco certo de que essa é a minha vocação.

Desculpa se eu não posso dar uma certeza, mas isso é algo que eu realmente não tenho como dizer com 100% de certeza agora. Penso que há 90% de chance de eu seguir a vocação matrimonial, mas os 10% de ser padre sempre vão me seguir. E se não seguissem, eu não estaria sendo um bom cristão de não pensar nisso. Sinto muito.

Enfim, era isso, galerinha! Desculpem pelas minhas convicções, mas não gosto de ver os falsos testemunhos e não quero dar um. Se é para falar de vocação, que eu fale do que eu sei. Católico que se diz praticante e não pensa na sua vocação, não merece o meu respeito e nem o título, sinto muito.

Bom fim de semana para todos!
Um grande abraço, fiquem com Deus!

Pê.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Deus não está morto!

Olá!

Depois de tanto tempo me enrolando, finalmente vi o filme "God's not dead" (Deus não está morto). Para quem não viu, recomendo que pare de ler por aqui e, assim que possível, vá ver o filme! Talvez a minha postagem contenha muitos "Spoilers" (comentários sobre coisas que acontecem no filme) e isso possa deixar um pouco sem graça depois. 

Bom, para começar, um jovem é desafiado por um professor de filosofia a comprovar que Deus não está morto. Saindo um pouco do ponto de vista religioso, imagina se estivesses tu, na tua aula básica de sei-lá-o-quê e tu tivesse uma opinião contrária sobre algo que o teu professor estivesse falando e ele te desafiasse a provar, em nível acadêmico, que ele está errado. A reação básica seria: "Ahh... deixa quieto, professor, o senhor tá certo mesmo...". Pois é, ter coragem de enfrentar um professor não é algo fácil (isso, é claro, quando se tem absoluta certeza do que se fala, não saiam desafiando os professores por qualquer besteira como já vi acontecer).

Voltando ao ponto da religião. Mais difícil ainda do que tu teres que provar algo a alguém, é ter que falar de religião. Infelizmente, religião tem se tornado um tabu de discussão. "Religião não se discute", muitos dizem. Claro, é muito difícil tu achar pessoas de mente aberta para isso. Não digo mente aberta do tipo "ahhh, agora que ele disse isso eu sou 100% cristão" (até vir um muçulmano falando outra coisa e o discurso mudar); mas sim de poder ouvir o que o outro tem a dizer respeitando-o e emitindo opinião igualmente respeitosa. Religião, assim como qualquer outro assunto, se discute sim! 

Enfim, voltando ao filme... Há uma parte em que um casal se encontra num restaurante e começam a conversar: "Tenho novidades" (falam os dois meio que juntos). E o homem fala primeiro da sua boa notícia, enquanto a mulher fala depois: "Tenho câncer". Eis que surge a figura do amor como moeda de troca, como carta de negociação. O homem fala algo do tipo: "Tá, mas não era esse o nosso acordo", quase como se a mulher fosse culpada de ter o câncer. Eis que o amor, ali, aparece somente como algo usável. Tu pega o que te faz bem e deu. O outro usa de ti o quanto precisar e deu, troca por outro "amor". Bizarro, eu diria, mas não irreal. Pelo menos, ao percorrer da história, a mulher deixa de procurar o amor desse homem e procura um outro amor muito mais forte para ajudar na dor dela. Claro que ela chega apedrejando primeiro para depois se mostrar vulnerável, mas ela procura a Deus para aliviar o coração dela. O filme para por aí para ela, mas é o necessário para que se entenda a mensagem dessa personagem.

O jovem de antes, continua na sua busca enquanto isso. A ele, são dadas 3 aulas de 20 minutos para provar que Deus não está morto. Tendo uma semana para preparar cada aula, ele tem que se dedicar bastante para isso. O que mais me impressiona é a resposta dele do "porquê dele fazer isso": "Eu acho que Deus está me dizendo para fazer isso, acho que essa é a vontade Dele para mim". Simples e direto: "Porque Deus quer". Uma das grandes lutas dos católicos é entender a vontade de Deus. Muitos podem dizer: "mas eu entendo perfeitamente a vontade de Deus", até que algo ruim acontece e se revoltam. Esse jovem não tem o apoio dos pais, colegas e tampouco da namorada, que termina com ele por ele ter decidido estar ao lado de Deus nessa batalha. Quando perguntado por um colega sobre por que ele estava fazendo isso, ele responde: "Não quero que as pessoas achem que não devem acreditar em Deus só porque um professor acha que não devem." Ele quer ser esse sinal de Deus para os 80 jovens da aula que escreveram "Deus está morto". 

Pensando nisso, quantas vezes não vemos as pessoas ao nosso redor se escondendo e escondendo sua face cristã e deixando de ser sinais de Deus para os outros? Por coisas pequenas já caímos. Com certeza eu me incluo nessa. Sou fraco. Sou pecador. Porém, eu sei que tenho que melhorar e é essa a minha luta diária. Quero cada vez mais poder mostrar que eu sou um jovem católico. E tenho que dizer, eu estudo na Pontifícia Universidade Católica e o mais raro de eu encontrar lá, pasmem, é um católico. Não estou julgando que as outras religiões não podem ser seguidas para estudar lá ou que a pessoa não pode ser ateia e estudar lá, mas é incrível que eu possa contar nos dedos as pessoas que estão ao meu redor (incluindo de outros semestres) que professam a fé católica. Fico pensando... e se nesse meio todo, tiver pessoas que nunca tiveram o contato com Cristo e somente eu puder ser esse sinal Dele? E se eu puder levar Cristo a eles? No filme, o jovem conversa com um reverendo que diz para ele que ele deveria fazer isso, afinal, se ele não fizesse, talvez muitos daqueles jovens (se não todos) nunca mais pensariam em por os pés dentro de uma igreja. 

O professor ateu é o ponto chave do filme. Ele tinha o conhecimento. Sabia do que estava falando. Já tinha sido cristão e caiu no meio do caminho. Numa das conversas com o jovem, ele fala de sua mãe, vítima do câncer, como uma pessoa que acreditava em Deus enquanto Ele a estrangulava. Ainda diz: "Um Deus que permite isso não merece nenhuma crença". Claramente já começamos a ver um dos motivos do ateísmo ter se tornado algo tão forte para ele. Ter conhecimento da Bíblia ele tinha, tanto que usa algumas vezes para atacar o seu aluno, mas, aparentemente, ele não entendia o que estava escrito. Ele preferiu separar a razão da fé e se afundou em si mesmo. Por mais que seja sentida, a fé também tem que provir da razão. Afinal, como já dizia São Pedro, temos que estar "sempre prontos a dar a razão de nossa esperança a todo aquele que a pede". A morte pode parecer algo que interrompe os planos de Deus, seja para a pessoa, seja para a família. Não... Para o catolicismo, a morte é só uma passagem. Da vida terrena, para a vida eterna. A morte não é ruim. Ou seja, talvez não entendamos porque pessoas morrem cedo, porque outras levam um século para morrer, mas por que deveríamos entender? Isso não cabe a nós, seres humanos entender. Deus sabe o que faz, simples. 

Num dos embates do professor com o aluno, o jovem pergunta: "Quem você está querendo reprovar? Eu... ou Deus?". Pois é, parece que a resposta do professor seria "Deus". Afinal, é muito fácil repreender a Deus e botar a culpa de tudo Nele. Infelizmente, difícil é entender que a humanidade que é uma droga. É fácil criticar o catolicismo por não fazer nada. Difícil, é ver e entender o quanto faz e que não busca aprovação da mídia, mas sim fazer o bem por ser o que Deus quer de nós. Os católicos não tem a obrigação de mostrar para todo mundo que fazem o bem. Eles tem é a obrigação de fazer o bem. E ainda digo que quanto menos divulgação tiver o ato de bondade, mais grandioso ele será para Deus. Mas como eu disse, fácil é criticar, difícil é entender. 

Eis que após a pergunta, há um diálogo entre o jovem e o professor: "Por que você odeia a Deus??", grita o jovem umas três vezes; "Porque ele tirou tudo que eu tinha", responde o professor gritando também; "E como você pode odiar alguém que não existe?". Não estou aqui para criticar nenhum ateu e nem falar para ninguém para seguir o catolicismo, isso é uma decisão de cada pessoa, mas é incrível ver tanta gente criticando a Deus e se chamando de ateu. Me desculpem, mas eu acho ridícula essa moda de ateísmo que eu tenho visto nesse meu tempo de vida. Parece que é legal se chamar de ateu... Por que eu digo que isso é uma moda? Porque muitos dos ateus que existem nos nossos grupos não são ateus, mas pessoas que adoram dizer que Deus não existe e que é tudo faz-de-conta. Fico me perguntando... se Ele não existe, por que vocês ficam criticando tanto e xingando Ele??? Seria a mesma coisa que eu falasse que tenho um amigo imaginário e vocês ficassem querendo matar ele sem acreditar que ele existe. Cadê a coerência nisso? Enfim...

Então, o filme chega ao final e o professor começa a ver que errou. Indo atrás da mulher que se separou dele por ser contrária a ideologia dele, sofre um acidente e tem um diálogo com o reverendo pouco antes de sua morte em consequência do acidente. Nesse diálogo, ele reconhece que Cristo é o salvador dele e se entrega nas mãos de Deus. Recebe, até onde entendi, a unção dos Enfermos e tem a sua alma "encomendada". A conversão dele pode ter parecido ser de última hora, mas para Deus, nunca é tarde para se converter. Ele mesmo já nos disse isso no Evangelho de alguns fins de semana atrás. 

Talvez, para quem tenha lido até aqui, isso seja somente baboseira e non-sense. Afinal, por que eu, num blog que eu posto coisas de amor e blá-blá-blá, deveria estar falando sobre isso? Simples... é a minha religião. Quem disse que nessa postagem não fala de amor também? O amor de Deus é algo incrível, quando se abre o coração e se deixa Ele entrar. Talvez eu não devesse estar postando disso, fazendo esses comentários sobre o filme, mas eu precisava. Esse é o meu mínimo dever como católico, dar uma parte do meu testemunho, ser sinal Dele aqui na Terra. 

Era isso que eu tinha a dizer.
Deus NÃO está morto!

Um bom fim de semana a todos!
Um grande abraço,
Pedro Meyer!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

My heart in lines.

Here I am again,

Trying to put my feelings

In this blank space,

Trying to fill it with something

That I don't even know what is.

Maybe, i'm just trying

To reach my heart

Just so I can ask to it

"What's going on there, bro?".

The mind who write this

Seems far from the heart

Who fill this blank space.

Hey, heart, can i ask you?

Are you mad with me?

Are you just beating

While this stupid gets all wrong?

Or are you trying to teach me again?

I don't know what is up to you,

But you know this is kinda hurting, right?

I hope so.

Being a mess is not a good option.

Why are you beating in two different rhythms?

Sometimes, you're playing "All of me",

Wanting to give myself to her

Like John Legend in his words.

Perhaps, you like to play "Say something" as well.

You want to give up.

You want to just let go.

You want to join in Passenger's song

"Let her go" just so you can prove yourself

That you can be right.

That, maybe, the path to follow

Is let her go.

Just so if she comes back

I could know that she cares.

Is really hard to live with this doubts.

Is really hard to play several times

The same songs

And change my mind every time

One says to give up

Or says to love with all of me.

You know we've been through somethings.

And I remember the details.

Like how i bend on my knees just to say

That I was sorry about joking with you

Or how we started talking because of a game.

Stupid questions showed up

And our best reaction was to laugh about it

Or challenge each other just to prove who was the best

The lucky boy or the smart girl.

So many things get lost in the past.

Like the "Good morning" everyday,

The "all-day conversation"

Or just you calling me "Idiot" ten times a day.

Well, this things are forgotten, maybe.

And I'm sorry to say to myself

That I think that soon enough

All those things will be only memories

In a tiny box

Above all the fears,

Tears and pain.

Maybe, is for the best.

I'll no longer bother you.

As you said, talk about this

Makes you uncomfortable

And I'm realizing that is time to move on

And stop running after you.

As I said to you,

If God want us together, He will put us together.

But, for now, let's just follow the humans' rules

Where you live your live

And i live mine,

Hoping that our paths don't need to cross each other

Just so I can forget the pain of letting you go.

domingo, 9 de novembro de 2014

I had a good day, with an awful end.

Boa noite.

Tentei escrever duas vezes no estilo "poema em inglês". Não deu certo. Talvez, esse tipo de texto não consiga sair de mim quando estou triste. Parece que só tenho a mente criativa quando o coração quer escrever. O coração magoado não gosta de escrever poemas. Ele só escreve textos mesmo, onde pode se estender e deixar todas as mágoas escritas em cada letra.

Prego aqui tudo de ruim que estou sentindo agora. E deixo aqui mesmo, para que pereça com o tempo e que eu possa continuar a minha vida. O pior de eu estar escrevendo aqui é saber que uma ou outra pessoa podem vir me perguntar o porquê dessa tristeza, o porquê dessa postagem. Se fosse para incitar isso, eu simplesmente estamparia na minha testa: "ME PERGUNTE POR QUE ESTOU TRISTE". Não. Se for para vir me perguntar isso ou para falar disso que eu botei aqui agora, não venha. Desculpe a grosseria, mas eu disse que nesse blog eu ia querer escrever para mim.

É muito ruim me sentir inútil. Tentar ajudar de tudo que é jeito e não ter um sentido no fim disso. Saber que nenhuma palavra que eu diga vai mudar a tua vida no momento. Talvez eu que seja o idiota por pensar assim, mas não consigo ver as pessoas que eu realmente me importo mal. Eu realmente me sinto um lixo quando não consigo tirar um sorriso que seja de ti.

Sabe... às vezes, fico pensando o quanto o amor vale a pena ou não. Sim, sou uma pessoa que acredita muito no amor verdadeiro e que o amor tudo suporta, mas caaaaara... É complicado isso. É tenso eu querer sempre o bem da pessoa e parecer que só eu que me importo realmente. Ou melhor, quando eu sei que a pessoa é muito importante para mim, mas não sei se tenho alguma importância que seja na vida da pessoa. Parece que sou somente um passageiro na tua vida. Entro, fico um pouco, faço a minha parte e saio. Parece que se eu não entrar, tudo continuará o mesmo. O ônibus continuará seguindo seu rumo sem pedir que o passageiro entre. Um dia, o passageiro deixará de entrar.

Talvez a minha mágoa seja imbecil, seja egoísta, seja ridícula. Talvez tu também tenhas as tuas dores e pareça que eu não as entendo. Mas, talvez, eu tenha me preocupado demais com algo que não é de minha alçada. Talvez, eu tenha tentado ajudar com algo que tu não queres ser ajudada. Talvez, tu que não me entendas.

Enfim, tu sabes que essa postagem é para ti. Talvez eu seja fraco para ter que postar isso ao invés de ir falar contigo, mas é o meu jeito. Eu preciso botar para fora de algum jeito e não me parece uma boa ideia falar contigo por hora. Talvez alguém leia e possa achar que é para si, mas se tens a dúvida, saiba que não é.


Desculpe te fazer perder tempo.
Pê.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Em defesa da fé.

Opa!

Então, comecei a escrever e estava ficando uma bosta. Comecei de novo, espero que agora dê certo. Tava com saudades de escrever aqui, fazia um tempo já. Trago novidades dessa vez!

1- Fiz um retiro nesse final de semana (de sexta de manhã até domingo à noite). Participei do 487º CLJ I do Vicariato de Porto Alegre como monitor. Tenho que dizer que o aprendizado foi incrível. Aprendi realmente o que é servir, o que é se entregar a Deus e o que é dar o teu sim. Por três dias, eu consegui me desligar do mundo. Vivi de novo essa experiência que já tinha vivido no 443º e no 462º CLJ I, mas de uma maneira completamente diferente. Ao sair de casa, na Sexta-feira, às 6:45 da manhã, eu deixei o celular desligado em cima da cômoda. Junto com ele, desliguei-me do mundo, me entreguei à Deus e ao serviço. Passei três incríveis dias vendo Cristo mudar 20 jovens. Mas ok, talvez isso seja só um papo chato de um católico falando para ti. Independente se tens religião ou não, isso mudou um pouco da minha vida. E se tem algo que eu posso aconselhar é: não deixem que o que o mundo diz sobre religião te prive de experimentar ela. Talvez, precises de um empurrão para isso e, se precisares, estou aqui para isso!


2- Sabem o que eu disse de "entregar nas mãos de Deus"? Pois é, fiz isso em relação ao amor. Passei esses três dias em oração pedindo que Deus tomasse conta de minhas decisões. Muitos, até, podem pensar: "mas se tu estás entregando tanto assim nas mãos de Deus quer dizer que vais virar Padre daqui a pouco". Cegos! Incrível como algumas pessoas não conseguem enxergar além de preconceitos. Parece que se um jovem quer seguir uma religião isso quer dizer que ele TEM que ser padre. O que falta para essas pessoas é um pouco mais de informação. Para quem não souber, lhes digo: Deus nos chama cada um para a sua vocação! E por incrível que pareça, existe mais do que somente a vocação sacerdotal. Ser solteiro pode ser uma vocação. Se casar pode ser uma vocação. Se tornar religioso pode ser uma vocação. Basta se informar, meu querido!


Enfim, não tô aqui para xingar ninguém, mas sabe... às vezes, enche o saco o quanto as pessoas gostam só de criticar a religião. E o pior, de não saber ouvir e nem procurar saber sobre o que está falando. O erro principal das pessoas é a ignorância, mas não de serem violentos, e sim de não saberem sobre o que estão falando. Tento respeitar o máximo possível a crença de cada um, mas se me perguntam da minha religião tenho prazer de falar do que eu souber, ou procurar saber o que eu não souber. Tive o prazer de conhecer um ex-ateu que mesmo sem ter uma religião RESPEITAVA quem tinha. Ele se converteu ao catolicismo após alguns fatos, mas cara, mesmo sem acreditar em Deus o cara respeitava os outros. Isso que importa mais: o respeito! Não vou sair por aí crucificando todo mundo e falando: "CREIAM NISSO! CREIAM NAQUILO!". Não compete a mim fazer isso, cabe a cada um saber de sua fé. Mas se houver respeito, duas pessoas podem sair da presença uma da outra e continuar com as suas crenças e terem um bom debate.


Eras isso por hoje, outrora volto aqui para falar um pouco mais desse coraçãozinho.

Um grande abraço,
Pê Meyer.