segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Vai! Segue teu rumo!

Às vezes, é tão bom ir contra a corrente. Sabe, aquele sentimento de que tu estás fazendo o certo quando todo mundo diz que estás errado. Sem muita firula, tu só chega e faz. Não importa, não é o outro que tá vivendo, é tu. E cara, como é bom!

Às vezes, tu mesmo te perde nessa jornada, fica em dúvida: pra onde que a corrente tá indo mesmo? Tu fala pra três amigos e cada um quer te levar prum caminho diferente. Teimoso que tu és, escolhes o quarto caminho: o teu próprio, velejando no mar de sangue que é o teu coração, bombeando emoções e prazeres a cada segundo.

É, nem sempre é fácil. Num dia, estás todo feliz e nada te abala. Noutro, és tu o coitado às 4am reclamando da vida e falando prum amigo que o não nasceu para esse tipo de coisa. E, logo em seguida, és tu escrevendo e aliviando o coração e a mente.

Tudo bem, ninguém é de ferro, mas tem muita gente que se acha de vidro e acaba se quebrando por qualquer porrada que leva. Na primeira rocha que encontra no caminho, já volta atrás. Primeira correnteza que vem, ao invés de nadar mais forte, tu te joga nela e te deixa levar. Qual é a graça de viver assim?

Tá, tu também não é nenhum rebelde, mas cara, quem mesmo é o capitão do teu coração? É essa tripulação toda de amigos que anda do teu lado ou é tu que tá lá no timão e que tem o mapa em mãos?

Tem gente que se abala demais e prefere passar toda a responsabilidade pros outros. E, nesse mar de sangue, quem se perde é tu mesmo. Ao invés de salvar teu barco, só estás indo em direção ao Iceberg. 

Agora, já é tarde demais. O remo foi jogado fora, o navio está a todo vapor. Vai bater. Desculpa, amigo, mas tu vai afundar. E nessa vez sim, tu vais ser o capitão, vais junto com o barco. Teus amigos vão se salvar, mas quem vai se ferrar mesmo é tu. "Mulheres e crianças nos botes".

Tudo isso podia ter sido evitado se lá atrás tu não fosse trouxa de deixar que jogassem fora o remo. Ir contra a corrente, te lembras? Demanda força e determinação. Se tu não tens isso, meu caro, tu nem começou a velejar ainda naquilo que chamamos de mar da vida. 

Remar a favor do vento é mais cômodo e te leva a algum lugar, mas remar contra ele, ahhh meu amigo, te leva onde tu quiser, não te esquece disso! Seja tu o capitão do teu próprio barco. Espante os marujos fracos, deixe somente os de confiança. Seja no amor, na vida ou em que quer que seja, não seja o coadjuvante se tu podes ser o protagonista. Ninguém merece ver a sua própria vida pelos olhos de outros, né?

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