quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Defina o amor.

Hoje eu li um texto ótimo

que falava do quanto o ser humano tem se perdido,

do quanto nos esquecemos que temos um coração

e do quanto devemos viver mais e complicar menos.

Então, desafiei uma amiga a escrever.

Escrever sobre o amor,

definir ele na visão dela.

Achei justo o tema,

amor não é algo tão complicado de se escrever, é?

Certo dia, acordei amando.

Tinha certeza disso.

Sorria que nem um idiota só de pensar nela.

Na verdade, eu estava sendo idiota mesmo.

Não sabia o que era o amor naquela época.

Meu "amor" era egoísta.

Caiu em ruínas na primeira dificuldade.

Se tornou ódio.

O amor não é nada simples. 

Naquele dia, aprendi uma lição,

mas só me dei conta dela meses depois.

Nunca se deve falar de amor,

se não houver a certeza no coração. 

Amei erroneamente.

Despertei um sentimento apagado

somente para sentir a dor que ele podia trazer.

O amor é tentativa e erro.

Já amei muitos amigos e amigas.

Não se ama somente família e namorada(o).

Amigos que hoje eu nem falo mais.

Não era amor, 

era uma ilusão.

Se sentir importante para alguém

e gostar disso.

Amar alguém enquanto ela é útil para ti

é brincar com o mais nobre dos sentimentos.

Ou se ama de verdade e se quer para a vida toda,

ou fica quieto e não diz que ama.

O amor não é passageiro.

O nome disso é paixão.

Hoje, ainda não domino esse sentimento,

mas sei distinguir ele

de ilusões, paixões e interesses.

O amor também é acerto. 

Encontrar uma pessoa

que vai se tornar única na tua vida

não é uma tarefa lá muito fácil,

mas é possível e necessário.

Decidir por amar alguém pro resto da vida

é a mais nobre decisão que um homem pode tomar

e que, hoje em dia, é tão banalizado.

É fácil se casar

e dois meses depois se separar.

É normal, dizem.

Não acho normal se entregar à alguém

e prometer amar acima de tudo

pra depois inventar uma desculpa

e acabar com esse amor inacabável.

Se eu amo, amo mesmo!

Sem confusões,

sem querer magoar ninguém mais. 

Vivo o sentimento e busco a reciprocidade.

O amor não é brincadeira.

Ou é, mas brincadeiras saudáveis.

É ver a tua afilhada de 6 meses

e ela começar a puxar o teu cabelo.

É fazer barulho de bolha estourando

e ela ficar parada te olhando e começar a sorrir.

São as pequenas coisas

que se tornam grandes lembranças.

É uma mensagem tua perdida na madrugada

dizendo que me ama.

É um abraço apertado 

mesmo a gente tendo se visto ontem.

É tu me dando um tapa na cara

seguido de uma risada de ambos.

O amor é alegria.

E se ainda assim,

eu não tiver sido claro

e explicado o que eu entendo do amor,

eu te resumo numa frase:

O amor é tudo que faz bem.



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