quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Ah, sei lá, vou falar de mim.

E ai, galera!

Então, pensei em escrever um pouquinho aqui sobre mim. Li um texto incrível ontem que acho que me inspirou um pouco e me deixou com vontade.

Eu nunca fui uma pessoa de falar muito. Adoro conversar, mas sou meio tímido demais para puxar assunto, às vezes. Sou muito mais de "falar" pela internet, parece que o tempo extra da digitação me ajuda a pensar no assunto. Adoro escrever, mas não em papel, minha letra é muito feia e tem pessoas que gostam de ressaltar isso vez ou outra. Digito mil vezes mais rápido que escrevo, parece que meus dedos no teclado acompanham muito mais a minha mente. Mesmo curtindo escrever e publicar e ter um blog, não curto muito que as pessoas leiam as minhas coisas. Sou contraditório e inseguro (em alguns aspectos, não em geral). Tipo, não é nada anormal eu pedir para amigos lerem meus textos antes de publicar. Sou muito crítico comigo mesmo e já deletei vários textos, assim como escrevi vários como rascunho que eu nunca irei postar. Voltando às contradições, sou uma pessoa agitada e calma. Gosto de fazer coisas, de reunir meus amigos para ir na piscina, ou para "jogar" futebol americano (só passes, ninguém é de tomar muita porrada); mas também curto ter o meu tempo na minha. Por isso tenho tanta afinidade com a madrugada. Maioria das pessoas dormem e eu posso ter o meu espaço. Sou uma pessoa meio distrativa também, é bem normal eu estar lendo um texto e me lembrar de algo e começar a pensar nesse algo e quando vejo, cheguei no final do texto com os olhos, mas não li nada.

Em certos pontos eu sou certinho demais. Não consigo admitir a tentativa de erro (?). Sim, confuso, mas tipo... Eu não gosto de pensar em fazer certas coisas por saber que eu estarei errando. Bizarro. Bom, outro fato é que eu tenho essa tendência a mudar demais. Enquanto num momento eu gosto de escrever de tal maneira, noutro eu já pego e chuto o balde e escrevo a primeira coisa que vier na cabeça. Sou inconstante demais. Posso estar de boa agora, mas se acontece algo eu já posso ou ficar pra baixo o dia todo, ou por dez minutos, ou seguir meu rumo normal. Também sou ansioso demais. Devo sofrer de algum transtorno de ansiedade, desde pequeno isso me enche o saco. Mas por mais que eu diga que sou ansioso, eu não fico ansioso com coisas futuras. Essa viagem para São Paulo só me fez ficar ansioso no dia que estava vindo. No mês anterior que eu tinha a passagem em mãos, nada mudou.

Falando de comida e fatos aleatórios, eu sou uma pessoa que todos pegam no pé por só beber água praticamente. Vez ou outra que eu bebo suco, quando dá vontade. Não bebo refri, não bebo cerveja, não bebo álcool em geral, não bebo café. Tá, tomo Nescau, mas faz muito tempo que não faço um. Tenho preguiça, eu acho. Pode ser bizarro um jovem com (quase) 20 anos não curtir bebida alcoólica, ou um estudante de arquitetura que não gosta de café, ainda mais um que nunca experimentou cerveja e café. Anwyay, não quero provar, odeio qualquer coisa que possa mexer com o meu organismo e me tirar de mim mesmo. Sim, filosofia estranha, mas é o que eu sigo. Quanto a comida, eu não tenho uma favorita. Todos perguntam e eu sempre falo "sei lá". Também não quer dizer que eu coma de tudo... Sou bem seletivo. Era mais "enjoado" quando pequeno, mas agora eu tiro as coisas que eu não gosto e deu. Nunca curti "coisinhas", tipo cebola, temperos que ficam à mostra, alho, coisas do tipo. Nunca sei explicar, mas a minha família entende. Mas enfim, citei fatos aleatórios ali também: eu sempre quis usar óculos, mesmo achando que deve ser um porre. Nunca precisei usar aparelho, talvez precisasse agora, mas sei lá. Sou uma pessoa que se desapega fácil das coisas e pessoas. Tipo um terço que dei de presente e que senti falta por uns 10 minutos, quem sabe. Pessoas eu demoro mais para desapegar, um dia quem sabe. Claro que não é do nada também, tem que ter algum motivo. Enfim, adoro o R2-D2. Tenho três bonequinhos dele, um cofrinho, um peão e acho que mais uma coisa no meu quarto dele. Curto muito Star Wars e muitos podem me chamar de poser por não ter visto o sexto filme, mas eu não consigo ver filmes antigos sem cair no sono. Já tentei, sério mesmo, mas eu durmo. Odeio filmes muito atuais que investem tanto em efeitos especiais, acho que fica sem graça demais. Me tornei meio cético para uns clichês Hollywoodianos (é assim que se escreve?). Adoro Velozes e Furiosos, mas me irrita que um carro bata e exploda e fique pegando fogo. Sou alguém que se irrita fácil com coisas estúpidas e não irritáveis, mas que só de ver outra pessoa sorrindo já volto ao humor normal. Adoro pinguins, tartarugas e águias/gaviões. Se eu pudesse ter os três eu seria uma pessoa bem feliz. Mas claro, só se o pinguim fosse um mago, a tartaruga uma templária e o gavião um soldado de artilharia ou de combate direto. Sim, tenho mente fértil e isso é bom por vezes e ruim por outras. Adoro jogos em geral, computador, pc, video-game, nintendo 3DS. Apesar de gostar, eu quase não tenho jogado mais, afinal, eu me entrego demais aos jogos e vicio muito rápido. Tudo que eu não gasto de vicio em bebidas e drogas, eu gasto em jogos. Acho que tá bom de fatos aleatórios. Ah, adoro comer tatuíra, me sinto muito manézinho fazendo isso. Agora acabei.

Por último e mais importante, eu sou um eterno apaixonado. Já postei isso, já falei essa frase e já expliquei ela. Mas é a real, eu amo histórias de amor, seja com final feliz, final triste, final duvidoso. Não sou, também, uma pessoa de sair lendo tudo que é coisa do tipo e sair chorando pelos cantos, mas que eu curto uma boa história (de dez linhas que seja), isso eu curto. O que mais me faz cair que nem um idiota nessa coisa chamada amor são as pequenas coisas: Sorrisos, olhos, covinhas nas bochechas, um fio de cabelo solto tornando o arrumado uma bagunça. Enfim, várias coisas. Meu único defeito nesse quesito (que pode ser uma qualidade, talvez) é me entregar demais. Quando eu amo, amo de verdade. Sem ressalvas. Talvez me entregue até demais. Fazer o que...

Ah, não era último ali não. Lembrei de uma coisa muito importante (o que já me ajuda a dizer outro fato: tenho péssima memória, mas acho que só a curto prazo. A longo eu até tenho uma memória razoável.) que são os meus sonhos. Sabe aquela pessoa que sonha em conhecer tudo, ter uma vida super feliz, conhecer o amor da sua vida, ter filhos, casa própria, carro e cachorros? É, não sou eu. Odeio sonhar coisas previsíveis. Meus sonhos, na verdade, são utópicos. Falo de sonho mesmo, aqueles de quando tu dorme e acorda pensando: "caaaaara, minha mente é foda!". Mas sim, eu quero ter filhos, quero ter uma esposa para chamar de minha linda, minha pequena, enfim, seja lá qual for o adjetivo, quero ter a minha casa (projetada por mim, no caso). Quero tudo isso, mas não quero uma vida clichê. Se é pra viver, que seja diferente, que seja do meu jeito. Por isso que eu acho que escolhi arquitetura. Odeio rotinas (outro fato) e coisas fixas. Preciso do novo, preciso de mudanças. Um trabalho que fosse ser igual todo dia só serviria para eu tacar tudo pra cima e aprender a dirigir uma moto para viajar pelas américas arrumando bicos para sobreviver e seguir viagem.

Enfim, isso é um pouco de mim. Sei lá, só deu vontade de escrever para ver se eu me conhecia mesmo. Possivelmente devo ter esquecido muitas coisas importantes, mas ah, quem sabe na próxima. (obs: nem lembro se já não escrevi algo bem parecido com isso, mas deixa quieto).

Tchau, então!
Pê Meyer.

(Outro fato importante: adoro que certas pessoas me chamem de Pê, que outras pessoas me chamem de Pepê e que outras me chamem de Pedro. Infelizmente, não posso controlar quem me chama do quê e muita gente se encaixa na categoria do "não, tu não podes me chamar assim!", mas quem sou eu para falar algo?)

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