quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vocação, o chamado de Deus.

Boa noite!!

Vi que fazia uns 6 dias que não postava aqui e me obriguei a dar uma passadinha. Tentei escrever uma coisa aqui primeiro e não rolou... Incrível como eu tenho uma dificuldade enorme de escrever quando eu não estou triste / angustiado / pensativo ao extremo. Tipo, parece que meu cérebro congela e dá um branco em toda a atividade criativa que poderia ter.

Enfim, primeiramente, eu queria agradecer aos queridos que vieram falar comigo sobre o blog por esses dias que estive afastado e dizer que os elogios me fizeram um bem incrível, por mais que eu tivesse que reler as postagens que foram citadas por não lembrar nada do que eu escrevi. hahaha
Em segundo lugar, agradecer em geral também, afinal, o Blog já tem mais de 1000 visualizações nesses poucos meses de existência e pra mim isso é algo bem agradável (o outro que já existe há dois anos tem 4 mil visualizações que só vieram depois de um bom tempo).

Going to what actually matter, essa semana foi bem tensinha até. Caaara, quarta-feira foi um dia de bosta e que não precisava ter existido. Pelo menos, aprendi um pouco com cada cagada que aconteceu.

Quer saber... eu até poderia ficar escrevendo sobre a semana e blá blá blá, mas não, isso aqui ia se tornar um diário chato e ninguém quer ler isso. Vou direto a um ponto que, sim, tem me enchido um pouco. (Se para alguém for interessante saber da semana, sabe onde me procurar ._. ).

Como vocês já sabem, eu sou católico. É, tenho 19 anos e me junto às velhinhas na Igreja, problem? Não é fácil isso hoje em dia (ser jovem católico, não a questão das velhinhas, elas são uns amores). Essa semana eu me perguntei muitas vezes se eu estava fazendo jus à cruz que eu carregava no peito, obtendo muitos "nãos" de resposta de mim mesmo. Enfim, ainda não é esse o ponto. Por ser homem, católico e jovem, há uma pressão por parte do presbitério (certo agora, Guti?) para que eu vá para o seminário. Claro que não é uma pressão do tipo: "Se tu não for, eu te levo a força e te tranco lá por 9 anos." Não. São "só" convites insistentes rodeando a minha vida. Isso não me incomoda, sinceramente. Eu acho que realmente precisamos de mais padres e mais vocações despertas. O que me incomoda é o quanto isso parece me empacar um pouco. Tipo... como eu posso tanto escrever aqui sobre amar alguém (como casal) e pensar numa vocação de total dedicação ao amor Ágape? Sabe, eu realmente tenho a vontade de ser pai de dois filhos (Arthur e uma guria que pensaria em botar o nome de Victória se a minha esposa curtisse [Arthur eu sei que ela deixaria, mediante a história], se Deus quiser) e me veio uma felicidade muito grande ao conversar sobre isso um dia desses. Depois de tanto tempo tendo uma dúvida grande se deveria ir pro seminário ou não, me veio uma luz e uma grande inclinação de que, talvez, a vontade de Deus para mim possa ser, sim, a vocação matrimonial. A minha vontade é essa, e isso quem me conhece sabe. Mas, também não quero ir totalmente contra a vontade de Deus para mim. Talvez a falta de compreensão disso que faça as outras pessoas acharem que por eu esperar e acreditar na vontade de Deus eu tenho que ser padre. Será que as pessoas não se tocam que, por exemplo, a oração pelas vocações não fala somente de vocações sacerdotais? "Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos LEIGOS, como sacerdotes, como religiosos e religiosas". Pois é. Espero um dia poder cantar "Namorando" do Grecco certo de que essa é a minha vocação.

Desculpa se eu não posso dar uma certeza, mas isso é algo que eu realmente não tenho como dizer com 100% de certeza agora. Penso que há 90% de chance de eu seguir a vocação matrimonial, mas os 10% de ser padre sempre vão me seguir. E se não seguissem, eu não estaria sendo um bom cristão de não pensar nisso. Sinto muito.

Enfim, era isso, galerinha! Desculpem pelas minhas convicções, mas não gosto de ver os falsos testemunhos e não quero dar um. Se é para falar de vocação, que eu fale do que eu sei. Católico que se diz praticante e não pensa na sua vocação, não merece o meu respeito e nem o título, sinto muito.

Bom fim de semana para todos!
Um grande abraço, fiquem com Deus!

Pê.

Nenhum comentário:

Postar um comentário