segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Let me explain.

Ai, ai...
Normalmente uso isso quando estou sem assunto, mas não é um caso. É um caso diferente agora, um momento em que me encontro pensativo. Não sei se devo continuar escrevendo de onde parei do outro texto ou se sigo em frente. Nessa indecisão, prefiro seguir em frente.
Enfim, talvez alguns possam já ter percebido de onde veio a inspiração para o nome do blog. A postagem que li me fez pensar mesmo. Fiquei uns 5 minutos pensando nomes para botar e tudo mais. Queria passar longe do "Reflexões diárias", não queria deixar algo compromissado já de cara. Como eu sou uma indecisão ambulante, demorei até vir com algo. Tudo que eu tentava ou já estava ocupado ou era idiota. Queria, sim, botar algo relacionado a paixão no início. Porém, percebi que esse assunto se torna meio chato às vezes e preferi optar pelo amor. :)  Mas enfim, por que o agir? Se és um leitor perspicaz (adoro essa palavra), deves ter percebido antes. Se não és, te explico, meu querido (ou minha querida). A questão é que eu comecei a viajar no tema do amor e me veio a simples sentença: Amar é agir. Sim, agir! Sabe, sair do lugar e fazer algo? É, agir... Mas, enfim, todavia, contudo, entretanto, não se pode agir sem pensar antes (ou até pode, mas os resultados tendem a ser negativos :/ ). Mas ué, não dá para amar sem pensar? Tá, melhorando a pergunta: "o amor não deveria ser um sentimento ao invés de um pensamento?". Sei lá, acho que pode (ou deve) ser os dois. :)  Amar incondicionalmente, ter aquela vontade de estar junto com a pessoa, sim! Mas também, amar a pessoa em cada pensamento que tens. Acordar e lembrar que tu amas. Ir dormir e pensar por último no quão feliz a pessoa te faz e no quanto queres fazer ela feliz. Sair de um compromisso chato e ela ser a primeira pessoa para quem queres chegar e falar: "que saco aquilo, ainda bem que acabou!". Em comparação ao ato de amor, o pensamento pode parecer meio idiota. Afinal, de que adianta só pensar e pensar na pessoa se quando estás na frente dela não consegues entregar uma flor e fazer um elogio? Enfim, tava só explicando mesmo o motivo da escolha do nome (ou o que me veio na cabeça após eu ter digitado isso e aparecido "nome disponível" hahah).
Eis aqui uma diferença (para mim) do ato apaixonado e do ato de amor: enquanto a paixão me fez ficar somente no meu canto pensando na pessoa e tal, o amor me faz agir. Enquanto a paixão me dá incertezas, o amor me mostra o caminho. Talvez, falando assim, até ouso dizer que o ato apaixonado não existe por si só, mas para a construção de um ato de amor. Uma frase que usam muito no CLJ é que "só se ama aquilo que se conhece". Eu sei que isso é usado num contexto diferente e relativo a religião, mas convenhamos, cabe bastante ao contexto de amor. Realmente, como tu podes dizer que amas alguém se não conheces o que vem do intimo daquele alguém?
Eeeeeenfim, me empolguei de novo e fui escrevendo. Prometo tentar não me empolgar tanto (ênfase no tentar, sem cobranças u.u). No mais, era isso. Obrigado a todos que já deram seu feedback, sempre que eu escrevo algo fico com o medo básico se alguém vai gostar ou não. Sim, eu posso estar escrevendo para mim, mas também me preocupo que os amigos e familiares que vão ler gostem, pelo menos um pouco, do conteúdo. E, lembrando do outro blog, eu já postei cada besteira que deu vontade de deletar o blog todo depois daquilo. Enfim, tchau. (sem vontade de dar um grande abraço hoje).  :)


(OBS pós-publicação: desculpem pelos parágrafos grandes demais, mas eu que não vou ajeitar isso agora, sou preguiçoso demais para isso. :/ )

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