sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Little source of joy.

Buenas.
Primeiro, não se acostumem com isso, não vai ser sempre que vai ter postagem seguida aqui... Enfim, essa foi uma semana beeeem diferente. Muita coisa aconteceu, muitos sentimentos foram sentidos e maioria foi expresso aqui. Tem sido complicada realmente. Ainda bem que já é sexta e a semana acabou praticamente...
Tenho que dizer que não foram poucos os momentos em que me deu vontade de chorar nessa semana. Não chorei em nenhum momento (não que chorar seja algo ruim, mas tentei me animar logo após), mas tive muita vontade. O cachorro de uma grande amiga acabou ... partindo... essa semana e como dono da Mel (uma linguicinha com quase 8 anos de idade), não consegui parar de pensar nisso. É incrível o poder que os cachorros tem de nos cativar. A Mel quando chegou aqui em casa era a coisa mais chata de todas! Me fez acordar as férias todas às 7h da manhã e ficar vendo Ana Maria Braga e brincando com ela, eu chegava a chorar pros meus pais que não aguentava mais aquela cadela. Hoje em dia, ela ainda é muito chata, mas já começou a se acalmar em certos pontos. Quase todas as manhãs ela se levanta da caminha dela, vem para o meu quarto e pede para deitar comigo, já é uma tradição dela (por mais que ela tenha me trocado pela minha mãe ultimamente). Mas enfim, esse é um dos exemplos, mas já passaram pela minha vida outros cachorros que deixaram suas marcas: Luck, um pastor alemão desengonçado e que era o dobro da minha altura na época; Duquesa, cadela da minha prima, um toquinho de pêlos que me mordia quase toda vez que eu tentava pegar ela, mas que ainda assim deitava quietinha do meu lado e gostava de uns carinhos; Tica, cadela de outra prima minha que era a coisa mais atrapalhada e vivia caçando a Mel quando se encontravam e vivia dando de cara nos móveis com a empolgação que tinha; e por último e, talvez, mais marcante, Gu, um cachorro que eu nem cheguei a conhecer, mas que já sabia das manias, das camuflagens, do gosto por dormir em cima da ficha de poker de pelúcia... enfim... A Mel é a raposa e eu sou o Pequeno Príncipe. Eu me deixei cativar e assim ela se tornou única para mim no mundo e eu único para ela. Porém, sei que um dia vou ter que deixar ela ir... Infelizmente, essas criaturinhas peludas vivem uma média de uma adolescência. Por que não poderiam ser que nem tartarugas e viverem mais que nós até? Bom, gosto muito da explicação de que os cachorros vivem menos porque já nascem sabendo amar verdadeiramente, não precisam aprender durante a vida. A vida para eles é um ato de amor e esse amor é o que permanece.
Ficam aqui os meus sentimentos pela partida dele.

Um grande abraço,
Pedro Meyer!

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